Dólar americano
O dólar continuou se fortalecendo contra as moedas de maior liquidez e esta manhã alcançou seu máximo das últimas cinco semanas contra o euro, o dólar canadense e australiano, e o franco suíço, e também se fortaleceu contra a libra esterlina. O indice do dólae subiu até o máximo do dia 10 de outubro, 78,39, depois que os informes dos Estados Unidos confirmaram que a atividade industrial no país está crescendo. A produção industrial na maior economia do mundo aumentou em outubro mais do que o esperado, suportando a probabilidade de uma aceleração econômica no quarto trimestre. O índice subiu em 0,7% e o valor de setembro foi revisado até -0,1%. Ao mesmo tempo, segundo as estatisticas publicadas, a pressão inflacionária caiu inesperadamente em outubro. A taxa anual de crescimento do IPC diminuiu de 3,9% para 3,5%, que corresponde ao prognóstico do banco central e também pode contribuir para o crescimento da demanda.
Euro
Depois de cair até o mínimo de cinco semanas contra o dólar (1,3421), a moeda única consegiur se recuperar um pouco até o final do pregão asiático e rompeu a marca 1,35. O rendimento dos títulos soberanos da Itália, cujo crescimento rápido se converteu em um dos motivos para as preocupações nesta semana, diminuiu ligeiramente até 7%. Esta diminuição ocorreu porque o BCE aumentou o volume das compras dos títulos, informou a agência Bloomberg, sem dar referência precisa da fonte dets informação. Hoje, o novo líder do governo da Itália, Mario Monti, apresentará ao senado seu programa de recuperação, e logo terá lugar a cotação sobre o voto de confianças ao novo governo. O resultado positivo da votação pode ser bem recebido pelos investidores e pode suportar o euro.
Libra esterlina
A libra esterlina caiu até o mínimo desde o dia 20 de outubro contra o dólar (1,5691), mas conseguiu recuperar uma parte das perdas até o final do pregão asiático. A moeda britânica ficou sob pressão depois que o diretor do Banco da Inglaterra, Mervyn King, disse em uma conferência de imprensa que as perspectivas de crescimento do Reino Unido "se deterioraram consideravelmente", e que o fracasso em resolver a crise da dívida na Europa pode ter "consequências negativas". Emparticular, a taxa de desemprego no Reino Unido cresceu em setembro até 8,3% de 8,1%. "A taxa de desemprego no momento é a mais alta desde 1996, e o número absoluto de desempregados alcançou seu nível mais alto desde 1994", informou a oficinal Nacional de Estatísticas. Para suportar a economia, o banco central já aumentou em outubro o programa de compras de ativos até 275 milhões de libras, considerando que a inflação caia até 2% durante os próximos anos. Os protocolos da última reunião do banco central, que poderiam esclarecer as possíveis alterações na política monetária, serão publicados na semana que vem.