Os ativos dos EUA, continuam a subir de preço, nas expetativas das negociações comerciais com a China - 12.2.2019

A moeda dos EUA, continuou a se fortalecer

Na segunda-feira, não houve nenhuma tendência no mercado de ações dos EUA. O índice S&P 500 e Nasdaq 100 subiram ligeiramente, enquanto Dow Jones Industrial desceu em 0,2%. A atenção dos investidores, como anteriormente, ainda está focada nas próximas negociações comerciais entre os EUA e a China, que serão realizadas de 13 a 14 de Fevereiro. Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, informou que, se as negociações terminarem em fracasso, então a partir de 1 de Março de 2019, serão aumentadas as taxas de importação de 10% a 25% na importação de mercadorias chinesas no valor de US$ 200 bilhões por ano. É claro que isso levará à medidas recíprocas por parte das autoridades chinesas e intensificará os conflitos comerciais mundiais. O apoio ao mercado de ações, levou à bons dados corporativos. Até o momento, dois terços das empresas da lista S&P 500, já apresentaram o relatório do quarto trimestre de 2018, dos quais mais de 230 empresas superaram as previsões do lucro. Portanto, os investidores agora esperam que, o aumento trimestral do lucro, seja impressionante de 16,5%. Independentemente disso, no 1º trimestre de 2019, o lucro total pode cair em 1%. No contexto da intensificação de riscos globais, o índice do dólar ICE continuou a subir pelo sexto dia consecutivo e atualizou o máximo em 2019. Hoje, nos Estados Unidos, não se espera publicações de dados macroeconômicos significativos. Os contratos futuros dos índices de ações dos EUA, apontam hoje para altas aberturas.

A taxa de câmbio do euro para o dólar americano, caiu abaixo do nível psicológico de 1,13

O recente enfraquecimento do EURUSD, contribuiu para a diminuição da previsão do crescimento econômico da zona euro, a partir da Comissão Europeia. Agora, o que se tornou um fator negativo para a moeda única, foi a preocupação dos investidores, em que o BCE pode lançar uma nova rodada de emissões monetárias, conhecida como Operações de Refinanciamento de Longo Prazo (LTRO). A última vez, esse programa foi realizado, começando a partir de 2016. O valor total de emissão, foi de 2,6 trilhões de euros. Os investidores não descartam que, o BCE possa anunciar um novo programa LTRO na reunião que se realizará em Março ou Junho deste ano. Também, pode ser chamado de targeted LTRO ou TLTRO. Perante o enfraquecimento do euro, os índices europeus de ações, subiram na segunda-feira e continuam subindo hoje. A baixa taxa de câmbio, pode estimular as atividades das empresas exportadores. Exceto disso, foi reparado um aumento significativo, demonstrado pelas ações dos bancos italianos, Banco BPM, UBI Banca e UniCredit, devido ao fato de que, apresentaram-se com sucesso face ao BCE. As cotações de Deutsche Post, aumentaram em 2,5% devido ao bom relatório. Por hoje, não se aguarda a apresentação de dados macroeconómicos particularmente importantes na UE.

O índice de ações japonês Nikkei, mostrou uma forte recuperação do mínimo mensal

O fabricante de discos de computador e eletrônicos Taiyo Yuden, informou sobre o aumento do lucro líquido de Abril a Dezembro em que foi de 58% e sobre a recompra de suas próprias ações. Devido a isso, eles subiram de preço em 20%. Isuzu Motors (+7,8%), também publicou um bom relatório. O enfraquecimento do iene em relação ao dólar, contribuiu para o crescimento das cotações das empresas japonesas exportadores: Advantest (+5%), Mazda Motor (+2,7%), Panasonic (+3,2%) e Hitachi (+1,8%). O dólar australiano se restabeleceu ligeiramente, opoiado pela publicação de dados positivos da atividade empresarial NAB.

Brasil aumentou as exportações de café

Cotações café, cairam na segunda-feira pelo terceiro dia consecutivo. A Associação Brasileira de Exportadores Cecafé, informou que, houve um aumento nas exportações de café verde do Brasil em Janeiro de 2019, para 3,05 milhões de sacos de 60 kg. Isto é 20,3% a mais do que em Janeiro de 2018 e é um novo recorde mensal. O crescimento das exportações, foi impulsionado pela melhoria das condições climáticas na América do Sul.