As negociações comerciais entre os EUA e a China afetam mercados mundiais - 14.2.2019

Os índices dos EUA, subiram na perspetiva do fechamento do acordo comercial entre EUA e a China

O ministro das finanças dos EUA, Stephen Mnuchin, informou que, está satisfeito como está a decorrer as negociações comerciais. A inflação nos Estados Unidos em Janeiro foi de 1,6% em termos anuais, o que é o aumento mínimo desde Junho de 2017. A inflação permaneceu em 2,2% no terceiro mês consecutivo. Esta estabilidade, elimina a probabilidade de um aumento da taxa do Fed na próxima reunião em 20 de Março. No entanto o índice do dólar ICE na quarta-feira subiu e atualizou o máximo de 3 meses. Os investidores, acreditam que as autoridades chinesas, podem ir em algumas concessões na disputa comercial com os Estados Unidos. A temporada de apresentação de relatórios das empresas dos EUA para o 4º trimestre de 2018, está próxima do fim. Os participantes do mercado, acreditam que os ganhos acumulados dos participantes do índice de ações S&P 500, agora crescerá em 16,6%, mas diminuirá em 0,3% no primeiro trimestre de 2019. Isso limita o potencial do crescimento das cotações. Ontem, após o fim das negociações, foi divulgado um relatório trimestral positivo pela empresa de computadores Cisco Systems. Por causa disso, os contratos futuros dos índices de ações dos EUA, prevêem crescimento na abertura de hoje. Hoje, nos EUA, às 14:30 CET, será apresentado dados sobre o mercado de trabalho da semana, sobre os preços da produção em Janeiro, e as vendas no varejo em Dezembro.

A taxa do euro para o dólar dos EUA, caiu novamente abaixo do nível de apoio de 1,13

A produção industrial na zona do euro em Dezembro diminuiu em 4,2% em termos anuais, o que é notoriamente pior do que as previsões preliminares. A redução na produção de ativos fixos na indústria, acelerou para -5,5% em termos anual, em comparação com -4,4% em Novembro. Tudo isto, confirma a previsão da Comissão Europeia de um abrandamento da taxa de crescimento do PIB da Zona Euro para 1,3% no ano atual, em comparação com 1,9% em 2018. Além da fraca estatística, o impacto negativo no câmbio EURUSD foram os conflitos políticos na UE. O parlamento espanhol, recusou-se a aprovar o orçamento do estado para 2019. No entanto, tudo isso não impediu o crescimento dos índices de ações europeus. Isso foi contribuído, pelo bom relatório corporativo do 4º trimestre de 2018. Os participantes do mercado, esperam o crescimento do lucro total das empresas europeias da lista de índices STOXX 600 em 3%. O índice de ações britânico FTSE 100 atualizou o máximo de 4 meses, devido a queda da inflação em Janeiro para o mínimo de 2 anos. Hoje será publicado o PIB da Zona Euro do 4º trimestre.

O índice de ações japonês Nikkei, continuou a crescer pelo quarto dia consecutivo

O aumento nas cotações das empresas exportadoras japoneses, contribui para o enfraquecimento do iene. USDJPY também cresce quarto dia consecutivo, e já atualizou o máximo de 7 semanas. As ações da Honda Motor subiram em 1,3% e da Advantest Corp em 1,6%. Neozelandês e dólar australiano conseguiram mais um impulso, para o fortalecimento, devido à publicação de bons dados macroeconômicos chineses. A China é o principal parceiro comercial desses países. Em Janeiro, as exportações chinesas e o superávit comercial superaram significativamente as previsões.

As cotações do Brent subiram acentuadamente e atualizaram o máximo de 2019

O aumento nos preços do petróleo, deve-se ao otimismo dos participantes do mercado, na expetativa de um possível resultado positivo nas negociações comerciais entre os EUA e a China. Nesse caso, a economia mundial pode receber um impulso adicional no seu desenvolvimento, devido à cessação dos conflitos comerciais. A China informou que, o aumento nas importações do petróleo em Janeiro deste ano, foi de 10,03 milhões de barris por dia. Isto é em 4,8% a mais do que em Janeiro de 2018. As importações chinesas de petróleo, excedem o nível psicológico de 10 milhões de dólares em 3 meses consecutivos. Notemos que, a agência IEA aguarda um aumento no consumo mundial no ano atual em 1,4 milhões, o que implica uma demanda estável.